
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
DICIONÁRIO IORUBÁ
Abadá - Veste branca ou de cor de mangas largas, usada pelo Yorubás.
Abadô - Parte da vestimenta da Orixá Oxum.
Abalô - Nome dado a Oxum quando brinca com o leque.
Abará - Bolo feito com massa de feijão-fradinho, cebola, camarão-seco, sal, enrolado com folhas de bananeira e cozido no vapor de água quente.
Abassá - Terreiro de Candomblé que segue os preceitos da nação Angola.
Abatá - Sapato ou qualquer tipo de calçado.
Abê - Tida como irmã gêmea de Badé, vodum feminino cultuado no Maranhão.
Abebê - espelho usado por Oxum e Iemanjá.
Abelê - leque usado por Oxum.
Abiã - Pessoa que está nascendo para o culto.
Abikú - Uma criança que morre logo após o parto para atormentar os pais, nascendo e renascendo indeterminadamente.
Abiodun – Título de um dos Obás de Xangô.
Abô - banho de proteção feito de ervas litúrgicas para o culto, concedido ao iniciado.
Abomi - Um dos nomes atribuídos a Oxum e a Xangô, em cultos ligados a água. Abomi quer dizer ao Orixá: aceite água.
Acarajé - comida ritual da Orixá Oyá-Iansã. Na África é chamado de àkàrà, enquanto je significa comer. No Brasil foram unidas as duas palavras acara-je.
Acaçá - é uma comida ritual do candomblé e da culinária baiana. Feito com milho branco ou milho vermelho. Todos Orixás recebem o Acaçá como oferenda.
Adarrum - Toque do Orixá Ogum.
Adarrun - Toque rápido e contínuo dos atabaques para chamar os Orixás nas cabeças dos filhos de santo; para forçar os deuses a descer.
Adé - Homem com trejeitos femininos, homem afeminado.
Adiê – Galinha preparada para sacrifício aos Orixás.
Adjá - sino de alumínio ou cobre de três bocas.
Ado - é uma Comida ritual feita de milho vermelho torrado e moído em moinho e temperado com azeite de dendê e mel, é oferecido principalmente à Orixá Oxum.
Adobalé - Nome dado ao ato de deitar-se no chão para ser abençoado pelo Orixá.
Adoxu - estado em que o iniciado já pode incorporar o orixá.
Adun - Comida de Oxum feita com milho torrado e moído, com um pouco de azeite de dendê e mel de abelhas.
Adupê - Bode.
Afoman - Um dos nomes do Orixá Omulu, em Candomblés baianos. Deriva de Afomó: contagioso, infeccioso
Afejewe - início da raspagem do iaô.
Afoxé - é um instrumento musical composto de uma cabaça pequena redonda, recoberta com uma rede de bolinhas de plástico parecido com o Xequerê sendo que o afoxé é menor.
Afoxé - é um ritmo do Candomblé.
Afoxé - também chamado de Candomblé de rua - é um cortejo de rua que sai durante o carnaval de Salvador, Bahia.
Agodô - Umas das qualidades de Xangô no Brasil.
Agogô - é um instrumento musical de metal usado no candomblé. O nome vem de akokô, palavra nagô que significa "relógio" ou "tempo", assim como um som extraído de um instrumento metálico. Compõe-se de dois pedaços de ferro, um menor que outro, ou dois cones ocos e sem base, de tamanhos diferentes, de folhas de flandres, ligados entre si pelos vértices.
Águas de Oxalá - Cerimônia de purificação do terreiro. Esta Cerimônia marca o início do ciclo de festas litúrgicas nos Candomblés de origem Yorubá e Jeje no Brasil.
Agué - Nome de um vodum Jeje, que corresponde ao orixá Ossain.
Aguerê - Dança de Iansã.
Agueré – Toque cadenciado com 2 variações: uma para Oyá, outro para Oxóssi. É conhecido como “quebra-pratos”.
Aguidavi - são varetas utilizadas para a percussão dos atabaques no candomblé. São confeccionadas com pequenos galhos das árvores sagradas do candomblé. Seu uso é restrito aos rituais.
Aiê - A terra, o solo, sob o domínio de Obaluaiê.
Airá - Xangô velho – Uma das qualidades de Xangô.
Aisum - Ritual a que o iaô se submete na véspera da cerimônia de iniciação que consiste em jejuar e passar a noite em claro.
Aiuká - Fundo do mar, para o povo Banto.
Ajapá - Cágado, tartaruga. O animal sagrado de Xangô.
Ajé - Feiticeira
Akã - Faixa usada para amarrar no peito dos médiuns incorporados.
Akepalô - Sacerdote.
Akessan - Um dos nomes do Orixá Exú.
Akikó - Galo
Akirijgegbó – Freqüentador do Candomblé.
Akokem - Galinha D’angola.
Akukó - O mesmo que Akikó - Galo.
Alá - Deus para os daomeanos da nação Jeje.
Alabéê – Tocador de tambores líder no terreiro. Aquele que canta pontos de Candomblé.
Aladori - pano amarrado à cabeça.
Alafange - Objeto semelhante a uma espada.
Alafim - Uma das qualidades de Xangô.
Alagbê - É o Ogan responsável pelos toques rituais, alimentação, conservação e preservação dos instrumentos musicais sagrados Atabaques. Nos ciclos de festas é obrigado a se levantar de madrugada para que faça a alvorada. Se uma autoridade de outro Axé chegar no terreiro, o Alagbê tem de lhe prestar as devidas homenagens.
Alaketo - Nação do povo Iorubá-Nagô.
Alapini - é o Sacerdote Supremo do Culto aos Egungun, o atual Alapini no Brasil é Mestre Didi Axipá, presidente da Sociedade Cultural e Religiosa Ilê Axipá.
Alibã - Polícia.
Alojá - A dança do ritual de Xangô.
Aloyá - Senhora Oyá. O mesmo que Iansã ou filho de Oyá.
Aluá - Bebida feita com farinha de milho ou de arroz, fermentada em água com cascas de frutas, gengibre e um pouco açúcar. É servida nos terreiros de Candomblé, principalmente aos caboclos.
Aluaiê - Nação Jeje – Angola
Alubosa - Cebola
Alufam - O mesmo que olufóm, Senhor da cidade de Ifóm, a que mais cultua Oxalá.
Alujá - Batida de tambor especial para Xangô.
Amalá - é comida ritual do Orixá Xangô. É feito com quiabo cortado, cebola ralada, pó de camarão, sal, azeite de dendê ou azeite doce.
Amobirim - Mulher que não casou , mulher solteira.
Amorim - pano virgem.
Ana – O mesmo que ontem.
Anamburukê - Um dos nomes de Nanã Burukê, a mais velha de todos os Orixás.
Angola - Região do sudoeste da África, de onde vieram negros escravos para o Brasil, trazendo vários dialetos de origem Bantu como Kimbundo, Embundo, Kibuko e Kikongo.
Angorô - Na nação angola, significa qualidade de Oxumarê.
Aôboboi - Saudação do Orixá Oxumarê.
Apaoká - Orixá da jaqueira, por ser muito cultuado nela.
Apará - Uma das qualidades da Orixá Oxum, quando se apresenta carregando uma espada.
Aré - Culto ao orixá Ogum na Nigéria.
Arê - Ruas e Encruzilhadas.
Aress - Um dos 12 ministros de Xangô.
Ariaxé - Banho ritual com folhas sagradas para os iniciados. Ariaxé também é o nome do local onde são feitos estes banhos.
Aridã - Fruto do qual se origina o Obi.
Arrobobô - Uma das saudações do Orixá Oxumarê.
Aruquerê - Objeto de metal usado por Oxóssi.
Anlodo - caminhada ritualística do iniciado.
Assentamento - recipiente onde se assenta a força dinâmica do orixá.
Assogba - Supremo sacerdote do culto de Obaluaiyê. O nome significa "consertador de cabaças", em iorubá.
Atabaque - De origem africana, usado em quase todos rituais afro-brasileiro, típico do Candomblé e da Umbanda e de outros estilos relacionados e influenciados pela tradição africana. De uso tradicional na música ritual e religiosa, empregados para convocar os Orixás. O atabaque maior tem o nome de RUM o segundo tem o nome de RUMPI e o menor tem o nome de LE.
Axé - força invisível, mágica e sagrada.
Babalaô - baba, pai; aô, completo, tudo; "um pai para tudo".
Bori - cerimônia destinada a "reforçar a cabeça" do iniciante.
Brajá - colar de búzios com aparência de escamas de serpente utilizado por Oxumaré.
Búzios - conchas cônicas utilizadas para adivinhação.
Candomblé - casa onde batem os pés." Seita afro-brasileira com centenas de adeptos no Brasil.
Cauris - búzios.
Contra-egum - trança feita de palha-da-costa que, amarrado no braço do iaô, tem a função de afastar os mortos.
Curas - espécie de tatuagens desenhadas na cabeça e em algumas partes do elegum no ritual de iniciação.
Dobale - tipo de reverência do iniciado se o Orixá protetor for do sexo feminino.
Ebó - ritual destinado a afastar os elementos desordeiros indicados pelo desequilíbrio do iniciado.
Efum - espécie de giz branco utilizado no rito de iniciação para marcar o corpo do elegum e também nos assentamentos.
Egum, egungum - Espírito de pessoa morta que retorna à Terra em certos rituais. Segundo a tradição, é uma espécie de orixá individual que todo o ser humano tem; ele deve ser bem tratado pois é um ancestral do iaô. O culto é proibido às mulheres. A Iyagan é a única sacerdotisa que pode participar do culto.
Ejé - sangue derramado na cerimônia de iniciação.
Elegum - eleito, preferido do orixá.
Eni - esteira feita de uma palha trançada, onde os iniciados dormem até o complemento das obrigações.
Epó - azeite-de-dendê.
Erê -espírito de (ou sob a forma de) criança que prepara o iaô para receber seu orixá.
Erukerê - rabo-de-cavalo usado pelos reis, característico de Oxossi.
Feitura de santo - iniciação ou processo em que os duplos sobrenaturais dos elementos psíquicos da pessoa são fixados em um objeto simbólico e sua contraparte é fixada na cabeça do iniciado.
Ibá (Igbá) - bacia utilizada na cerimônia de iniciação do iaô-elegum.
Ibiri - instrumento ritual de Nanã representado por um feixe de palitos de dendezeiro ornado com búzios.
Idés - pulseiras
Ifé - vasto; cidade nigeriana, capital religiosa iorubana.
Igbim - espécie de caramujo.
Iká - tipo de reverência do iniciado do sexo masculino.
Ilá - som que o iniciado emite quando irradiado do orixá para que as pessoas saibam que o iaô está possuído
irradiado.
Ilê - casa.
Irê - incisões feitas na cabeça do iniciado.
Iroko - árvore considerada sagrada pelos iorubanos.
Iruexim - instrumento ritualístico de Oxossi, representado por um rabo-de-cavalo.
Iyó - sal.
laô-elegum - filho-de-santo.
lfá - Orixá da adivinhação e do destino, mensageiro do Deus Criador. Espécie de oráculo que leva seu nome.
lgbo iku - floresta da morte.
lya kekerê - "braço direito" da mãe-de-santo.
Juntó, ajuntó - conjunto de forças dos Orixás do elegum.
Kelê - colar de contas com as cores do orixá.
Laguidibá - colar de Obaluaê feito de anéis de chifre de boi.
Mãe-de-santo - na tradição nigeriana, pessoa apta a desvendar as respostas dos deuses através dos búzios. Também é o nome dado à pessoa que inicia e orienta o iaô.
Mariwo - tipo de fibra de palmeira usada na confecção da roupa de Obaluaê.
Nagôs - termo usado pelos franceses para designar os escravos que falavam o dialeto iorubá.
Obatalá - "Deus do branco" que preside a cerimônia do efum. Criador dos seres humanos. Variante de Oxalá.
Obi - fruto de uma palmeira africana, usado no candomblé na adivinhação ou como oferenda aos Orixás.
Odu - caída dos búzios, resultado da jogada.
Ofá - arco e flecha, instrumento-símbolo de Oxossi e Logum.
Oga - camaleão.
Ogã - padrinho do culto africano ou brasileiro. Pessoa que toca os atabaques sagrados (apenas os homens são ogãs).
Okum - mar.
Olodumaré - um dos nomes do Deus Supremo.
Olofim, Olofim-Odudua - um dos nomes do Deus Supremo.
Olokum - (okum, mar) deusa do Oceano, esposa de Odudua.
Opelê-Ifá - tipo de colar aberto usado para adivinhação.
Orixá de cabeça - o principal orixá da pessoa.
Orukó - cerimônia de proclamação do nome.
Orum - céu.
Orumilá - (Orum, Céu; Alá, branco) Deus do Céu, Deus supremo.
Osum - tipo de tinta derivada do urucum.
Otá - pedra sagrada que contém parte do axé do Orixá.
Oti - pinga, cachaça.
Oxaguiã - forma jovem e guerreira de Oxalá.
Oxalufã - forma velha de Oxalá.
Oxé - machado de duas lâminas de pedra usado por Xangô.
Oxetuá - búzio fechado. O nome deriva do orixá de mesmo nome, filho de Oxum e de Orumilá, uma qualidade de Exu (mensageiro).
Oxum Okê - variante guerreira de Oxum.
Pai-de-santo - ver mãe-de-santo.
Paô - batidas de mãos ritmadas.
Padê - O Padê de Exú é um ritual executado antes de qualquer cerimônia interna ou pública do Candomblé, Exú é sempre o primeiro a ser homenageado.
Paxorô ou opaxorô - espécie de cajado utilizado por Oxalufã.
Peji - altar
Quizila - recusa de uma oferenda por um orixá.
Ronkó - nome do quarto onde o iniciado permanece sem o contato do mundo profano até o término da sua iniciação. No ronkó também estão os (quartos) assentamentos dos orixás.
Sacudimento - ritual de limpeza.
Terreiro - lugar destino ao culto dos Orixás onde os adeptos cultuam seus deuses pessoais através de danças ritualísticas.
Umbanda - religião afro-brasileira onde os seus integrantes cultuam entidades africanas sincretizadas aos santos católicos (chamados de encantados).
Viração - incorporação.
Waje - cerimônia onde a cabeça do elegum é pintada de azul-anil.
Xaxará - espécie de vassoura de Obaluaê feita de folhas de palmeira, decorada com búzios.
Zambi (Nzambi) ou Nzambi Mpungu - O Deus supremo e Criador nos candomblés de Nação Angola, equivalente à Olorun do Candomblé Ketu.
Zelador-de-santo, zeladora-de-santo - ver pai-de-santo, mãe-de-santo (o mesmo que ialorixá).
Abadá - Veste branca ou de cor de mangas largas, usada pelo Yorubás.
Abadô - Parte da vestimenta da Orixá Oxum.
Abalô - Nome dado a Oxum quando brinca com o leque.
Abará - Bolo feito com massa de feijão-fradinho, cebola, camarão-seco, sal, enrolado com folhas de bananeira e cozido no vapor de água quente.
Abassá - Terreiro de Candomblé que segue os preceitos da nação Angola.
Abatá - Sapato ou qualquer tipo de calçado.
Abê - Tida como irmã gêmea de Badé, vodum feminino cultuado no Maranhão.
Abebê - espelho usado por Oxum e Iemanjá.
Abelê - leque usado por Oxum.
Abiã - Pessoa que está nascendo para o culto.
Abikú - Uma criança que morre logo após o parto para atormentar os pais, nascendo e renascendo indeterminadamente.
Abiodun – Título de um dos Obás de Xangô.
Abô - banho de proteção feito de ervas litúrgicas para o culto, concedido ao iniciado.
Abomi - Um dos nomes atribuídos a Oxum e a Xangô, em cultos ligados a água. Abomi quer dizer ao Orixá: aceite água.
Acarajé - comida ritual da Orixá Oyá-Iansã. Na África é chamado de àkàrà, enquanto je significa comer. No Brasil foram unidas as duas palavras acara-je.
Acaçá - é uma comida ritual do candomblé e da culinária baiana. Feito com milho branco ou milho vermelho. Todos Orixás recebem o Acaçá como oferenda.
Adarrum - Toque do Orixá Ogum.
Adarrun - Toque rápido e contínuo dos atabaques para chamar os Orixás nas cabeças dos filhos de santo; para forçar os deuses a descer.
Adé - Homem com trejeitos femininos, homem afeminado.
Adiê – Galinha preparada para sacrifício aos Orixás.
Adjá - sino de alumínio ou cobre de três bocas.
Ado - é uma Comida ritual feita de milho vermelho torrado e moído em moinho e temperado com azeite de dendê e mel, é oferecido principalmente à Orixá Oxum.
Adobalé - Nome dado ao ato de deitar-se no chão para ser abençoado pelo Orixá.
Adoxu - estado em que o iniciado já pode incorporar o orixá.
Adun - Comida de Oxum feita com milho torrado e moído, com um pouco de azeite de dendê e mel de abelhas.
Adupê - Bode.
Afoman - Um dos nomes do Orixá Omulu, em Candomblés baianos. Deriva de Afomó: contagioso, infeccioso
Afejewe - início da raspagem do iaô.
Afoxé - é um instrumento musical composto de uma cabaça pequena redonda, recoberta com uma rede de bolinhas de plástico parecido com o Xequerê sendo que o afoxé é menor.
Afoxé - é um ritmo do Candomblé.
Afoxé - também chamado de Candomblé de rua - é um cortejo de rua que sai durante o carnaval de Salvador, Bahia.
Agodô - Umas das qualidades de Xangô no Brasil.
Agogô - é um instrumento musical de metal usado no candomblé. O nome vem de akokô, palavra nagô que significa "relógio" ou "tempo", assim como um som extraído de um instrumento metálico. Compõe-se de dois pedaços de ferro, um menor que outro, ou dois cones ocos e sem base, de tamanhos diferentes, de folhas de flandres, ligados entre si pelos vértices.
Águas de Oxalá - Cerimônia de purificação do terreiro. Esta Cerimônia marca o início do ciclo de festas litúrgicas nos Candomblés de origem Yorubá e Jeje no Brasil.
Agué - Nome de um vodum Jeje, que corresponde ao orixá Ossain.
Aguerê - Dança de Iansã.
Agueré – Toque cadenciado com 2 variações: uma para Oyá, outro para Oxóssi. É conhecido como “quebra-pratos”.
Aguidavi - são varetas utilizadas para a percussão dos atabaques no candomblé. São confeccionadas com pequenos galhos das árvores sagradas do candomblé. Seu uso é restrito aos rituais.
Aiê - A terra, o solo, sob o domínio de Obaluaiê.
Airá - Xangô velho – Uma das qualidades de Xangô.
Aisum - Ritual a que o iaô se submete na véspera da cerimônia de iniciação que consiste em jejuar e passar a noite em claro.
Aiuká - Fundo do mar, para o povo Banto.
Ajapá - Cágado, tartaruga. O animal sagrado de Xangô.
Ajé - Feiticeira
Akã - Faixa usada para amarrar no peito dos médiuns incorporados.
Akepalô - Sacerdote.
Akessan - Um dos nomes do Orixá Exú.
Akikó - Galo
Akirijgegbó – Freqüentador do Candomblé.
Akokem - Galinha D’angola.
Akukó - O mesmo que Akikó - Galo.
Alá - Deus para os daomeanos da nação Jeje.
Alabéê – Tocador de tambores líder no terreiro. Aquele que canta pontos de Candomblé.
Aladori - pano amarrado à cabeça.
Alafange - Objeto semelhante a uma espada.
Alafim - Uma das qualidades de Xangô.
Alagbê - É o Ogan responsável pelos toques rituais, alimentação, conservação e preservação dos instrumentos musicais sagrados Atabaques. Nos ciclos de festas é obrigado a se levantar de madrugada para que faça a alvorada. Se uma autoridade de outro Axé chegar no terreiro, o Alagbê tem de lhe prestar as devidas homenagens.
Alaketo - Nação do povo Iorubá-Nagô.
Alapini - é o Sacerdote Supremo do Culto aos Egungun, o atual Alapini no Brasil é Mestre Didi Axipá, presidente da Sociedade Cultural e Religiosa Ilê Axipá.
Alibã - Polícia.
Alojá - A dança do ritual de Xangô.
Aloyá - Senhora Oyá. O mesmo que Iansã ou filho de Oyá.
Aluá - Bebida feita com farinha de milho ou de arroz, fermentada em água com cascas de frutas, gengibre e um pouco açúcar. É servida nos terreiros de Candomblé, principalmente aos caboclos.
Aluaiê - Nação Jeje – Angola
Alubosa - Cebola
Alufam - O mesmo que olufóm, Senhor da cidade de Ifóm, a que mais cultua Oxalá.
Alujá - Batida de tambor especial para Xangô.
Amalá - é comida ritual do Orixá Xangô. É feito com quiabo cortado, cebola ralada, pó de camarão, sal, azeite de dendê ou azeite doce.
Amobirim - Mulher que não casou , mulher solteira.
Amorim - pano virgem.
Ana – O mesmo que ontem.
Anamburukê - Um dos nomes de Nanã Burukê, a mais velha de todos os Orixás.
Angola - Região do sudoeste da África, de onde vieram negros escravos para o Brasil, trazendo vários dialetos de origem Bantu como Kimbundo, Embundo, Kibuko e Kikongo.
Angorô - Na nação angola, significa qualidade de Oxumarê.
Aôboboi - Saudação do Orixá Oxumarê.
Apaoká - Orixá da jaqueira, por ser muito cultuado nela.
Apará - Uma das qualidades da Orixá Oxum, quando se apresenta carregando uma espada.
Aré - Culto ao orixá Ogum na Nigéria.
Arê - Ruas e Encruzilhadas.
Aress - Um dos 12 ministros de Xangô.
Ariaxé - Banho ritual com folhas sagradas para os iniciados. Ariaxé também é o nome do local onde são feitos estes banhos.
Aridã - Fruto do qual se origina o Obi.
Arrobobô - Uma das saudações do Orixá Oxumarê.
Aruquerê - Objeto de metal usado por Oxóssi.
Anlodo - caminhada ritualística do iniciado.
Assentamento - recipiente onde se assenta a força dinâmica do orixá.
Assogba - Supremo sacerdote do culto de Obaluaiyê. O nome significa "consertador de cabaças", em iorubá.
Atabaque - De origem africana, usado em quase todos rituais afro-brasileiro, típico do Candomblé e da Umbanda e de outros estilos relacionados e influenciados pela tradição africana. De uso tradicional na música ritual e religiosa, empregados para convocar os Orixás. O atabaque maior tem o nome de RUM o segundo tem o nome de RUMPI e o menor tem o nome de LE.
Axé - força invisível, mágica e sagrada.
Babalaô - baba, pai; aô, completo, tudo; "um pai para tudo".
Bori - cerimônia destinada a "reforçar a cabeça" do iniciante.
Brajá - colar de búzios com aparência de escamas de serpente utilizado por Oxumaré.
Búzios - conchas cônicas utilizadas para adivinhação.
Candomblé - casa onde batem os pés." Seita afro-brasileira com centenas de adeptos no Brasil.
Cauris - búzios.
Contra-egum - trança feita de palha-da-costa que, amarrado no braço do iaô, tem a função de afastar os mortos.
Curas - espécie de tatuagens desenhadas na cabeça e em algumas partes do elegum no ritual de iniciação.
Dobale - tipo de reverência do iniciado se o Orixá protetor for do sexo feminino.
Ebó - ritual destinado a afastar os elementos desordeiros indicados pelo desequilíbrio do iniciado.
Efum - espécie de giz branco utilizado no rito de iniciação para marcar o corpo do elegum e também nos assentamentos.
Egum, egungum - Espírito de pessoa morta que retorna à Terra em certos rituais. Segundo a tradição, é uma espécie de orixá individual que todo o ser humano tem; ele deve ser bem tratado pois é um ancestral do iaô. O culto é proibido às mulheres. A Iyagan é a única sacerdotisa que pode participar do culto.
Ejé - sangue derramado na cerimônia de iniciação.
Elegum - eleito, preferido do orixá.
Eni - esteira feita de uma palha trançada, onde os iniciados dormem até o complemento das obrigações.
Epó - azeite-de-dendê.
Erê -espírito de (ou sob a forma de) criança que prepara o iaô para receber seu orixá.
Erukerê - rabo-de-cavalo usado pelos reis, característico de Oxossi.
Feitura de santo - iniciação ou processo em que os duplos sobrenaturais dos elementos psíquicos da pessoa são fixados em um objeto simbólico e sua contraparte é fixada na cabeça do iniciado.
Ibá (Igbá) - bacia utilizada na cerimônia de iniciação do iaô-elegum.
Ibiri - instrumento ritual de Nanã representado por um feixe de palitos de dendezeiro ornado com búzios.
Idés - pulseiras
Ifé - vasto; cidade nigeriana, capital religiosa iorubana.
Igbim - espécie de caramujo.
Iká - tipo de reverência do iniciado do sexo masculino.
Ilá - som que o iniciado emite quando irradiado do orixá para que as pessoas saibam que o iaô está possuído
irradiado.
Ilê - casa.
Irê - incisões feitas na cabeça do iniciado.
Iroko - árvore considerada sagrada pelos iorubanos.
Iruexim - instrumento ritualístico de Oxossi, representado por um rabo-de-cavalo.
Iyó - sal.
laô-elegum - filho-de-santo.
lfá - Orixá da adivinhação e do destino, mensageiro do Deus Criador. Espécie de oráculo que leva seu nome.
lgbo iku - floresta da morte.
lya kekerê - "braço direito" da mãe-de-santo.
Juntó, ajuntó - conjunto de forças dos Orixás do elegum.
Kelê - colar de contas com as cores do orixá.
Laguidibá - colar de Obaluaê feito de anéis de chifre de boi.
Mãe-de-santo - na tradição nigeriana, pessoa apta a desvendar as respostas dos deuses através dos búzios. Também é o nome dado à pessoa que inicia e orienta o iaô.
Mariwo - tipo de fibra de palmeira usada na confecção da roupa de Obaluaê.
Nagôs - termo usado pelos franceses para designar os escravos que falavam o dialeto iorubá.
Obatalá - "Deus do branco" que preside a cerimônia do efum. Criador dos seres humanos. Variante de Oxalá.
Obi - fruto de uma palmeira africana, usado no candomblé na adivinhação ou como oferenda aos Orixás.
Odu - caída dos búzios, resultado da jogada.
Ofá - arco e flecha, instrumento-símbolo de Oxossi e Logum.
Oga - camaleão.
Ogã - padrinho do culto africano ou brasileiro. Pessoa que toca os atabaques sagrados (apenas os homens são ogãs).
Okum - mar.
Olodumaré - um dos nomes do Deus Supremo.
Olofim, Olofim-Odudua - um dos nomes do Deus Supremo.
Olokum - (okum, mar) deusa do Oceano, esposa de Odudua.
Opelê-Ifá - tipo de colar aberto usado para adivinhação.
Orixá de cabeça - o principal orixá da pessoa.
Orukó - cerimônia de proclamação do nome.
Orum - céu.
Orumilá - (Orum, Céu; Alá, branco) Deus do Céu, Deus supremo.
Osum - tipo de tinta derivada do urucum.
Otá - pedra sagrada que contém parte do axé do Orixá.
Oti - pinga, cachaça.
Oxaguiã - forma jovem e guerreira de Oxalá.
Oxalufã - forma velha de Oxalá.
Oxé - machado de duas lâminas de pedra usado por Xangô.
Oxetuá - búzio fechado. O nome deriva do orixá de mesmo nome, filho de Oxum e de Orumilá, uma qualidade de Exu (mensageiro).
Oxum Okê - variante guerreira de Oxum.
Pai-de-santo - ver mãe-de-santo.
Paô - batidas de mãos ritmadas.
Padê - O Padê de Exú é um ritual executado antes de qualquer cerimônia interna ou pública do Candomblé, Exú é sempre o primeiro a ser homenageado.
Paxorô ou opaxorô - espécie de cajado utilizado por Oxalufã.
Peji - altar
Quizila - recusa de uma oferenda por um orixá.
Ronkó - nome do quarto onde o iniciado permanece sem o contato do mundo profano até o término da sua iniciação. No ronkó também estão os (quartos) assentamentos dos orixás.
Sacudimento - ritual de limpeza.
Terreiro - lugar destino ao culto dos Orixás onde os adeptos cultuam seus deuses pessoais através de danças ritualísticas.
Umbanda - religião afro-brasileira onde os seus integrantes cultuam entidades africanas sincretizadas aos santos católicos (chamados de encantados).
Viração - incorporação.
Waje - cerimônia onde a cabeça do elegum é pintada de azul-anil.
Xaxará - espécie de vassoura de Obaluaê feita de folhas de palmeira, decorada com búzios.
Zambi (Nzambi) ou Nzambi Mpungu - O Deus supremo e Criador nos candomblés de Nação Angola, equivalente à Olorun do Candomblé Ketu.
Zelador-de-santo, zeladora-de-santo - ver pai-de-santo, mãe-de-santo (o mesmo que ialorixá).
Dicionário Yorubá – Português - Candomblé / Extraído do livro: Orixás, anjos
Abadá - Veste branca ou de cor de mangas largas, usada pelo Yorubás.
Abadô - Parte da vestimenta da Orixá Oxum.
Abalô - Nome dado a Oxum quando brinca com o leque.
Abará - Bolo feito com massa de feijão-fradinho, cebola, camarão-seco, sal, enrolado com folhas de bananeira e cozido no vapor de água quente.
Abassá - Terreiro de Candomblé que segue os preceitos da nação Angola.
Abatá - Sapato ou qualquer tipo de calçado.
Abê - Tida como irmã gêmea de Badé, vodum feminino cultuado no Maranhão.
Abebê - espelho usado por Oxum e Iemanjá.
Abelê - leque usado por Oxum.
Abiã - Pessoa que está nascendo para o culto.
Abikú - Uma criança que morre logo após o parto para atormentar os pais, nascendo e renascendo indeterminadamente.
Abiodun – Título de um dos Obás de Xangô.
Abô - banho de proteção feito de ervas litúrgicas para o culto, concedido ao iniciado.
Abomi - Um dos nomes atribuídos a Oxum e a Xangô, em cultos ligados a água. Abomi quer dizer ao Orixá: aceite água.
Acarajé - comida ritual da Orixá Oyá-Iansã. Na África é chamado de àkàrà, enquanto je significa comer. No Brasil foram unidas as duas palavras acara-je.
Acaçá - é uma comida ritual do candomblé e da culinária baiana. Feito com milho branco ou milho vermelho. Todos Orixás recebem o Acaçá como oferenda.
Adarrum - Toque do Orixá Ogum.
Adarrun - Toque rápido e contínuo dos atabaques para chamar os Orixás nas cabeças dos filhos de santo; para forçar os deuses a descer.
Adé - Homem com trejeitos femininos, homem afeminado.
Adiê – Galinha preparada para sacrifício aos Orixás.
Adjá - sino de alumínio ou cobre de três bocas.
Ado - é uma Comida ritual feita de milho vermelho torrado e moído em moinho e temperado com azeite de dendê e mel, é oferecido principalmente à Orixá Oxum.
Adobalé - Nome dado ao ato de deitar-se no chão para ser abençoado pelo Orixá.
Adoxu - estado em que o iniciado já pode incorporar o orixá.
Adun - Comida de Oxum feita com milho torrado e moído, com um pouco de azeite de dendê e mel de abelhas.
Adupê - Bode.
Afoman - Um dos nomes do Orixá Omulu, em Candomblés baianos. Deriva de Afomó: contagioso, infeccioso
Afejewe - início da raspagem do iaô.
Afoxé - é um instrumento musical composto de uma cabaça pequena redonda, recoberta com uma rede de bolinhas de plástico parecido com o Xequerê sendo que o afoxé é menor.
Afoxé - é um ritmo do Candomblé.
Afoxé - também chamado de Candomblé de rua - é um cortejo de rua que sai durante o carnaval de Salvador, Bahia.
Agodô - Umas das qualidades de Xangô no Brasil.
Agogô - é um instrumento musical de metal usado no candomblé. O nome vem de akokô, palavra nagô que significa "relógio" ou "tempo", assim como um som extraído de um instrumento metálico. Compõe-se de dois pedaços de ferro, um menor que outro, ou dois cones ocos e sem base, de tamanhos diferentes, de folhas de flandres, ligados entre si pelos vértices.
Águas de Oxalá - Cerimônia de purificação do terreiro. Esta Cerimônia marca o início do ciclo de festas litúrgicas nos Candomblés de origem Yorubá e Jeje no Brasil.
Agué - Nome de um vodum Jeje, que corresponde ao orixá Ossain.
Aguerê - Dança de Iansã.
Agueré – Toque cadenciado com 2 variações: uma para Oyá, outro para Oxóssi. É conhecido como “quebra-pratos”.
Aguidavi - são varetas utilizadas para a percussão dos atabaques no candomblé. São confeccionadas com pequenos galhos das árvores sagradas do candomblé. Seu uso é restrito aos rituais.
Aiê - A terra, o solo, sob o domínio de Obaluaiê.
Airá - Xangô velho – Uma das qualidades de Xangô.
Aisum - Ritual a que o iaô se submete na véspera da cerimônia de iniciação que consiste em jejuar e passar a noite em claro.
Aiuká - Fundo do mar, para o povo Banto.
Ajapá - Cágado, tartaruga. O animal sagrado de Xangô.
Ajé - Feiticeira
Akã - Faixa usada para amarrar no peito dos médiuns incorporados.
Akepalô - Sacerdote.
Akessan - Um dos nomes do Orixá Exú.
Akikó - Galo
Akirijgegbó – Freqüentador do Candomblé.
Akokem - Galinha D’angola.
Akukó - O mesmo que Akikó - Galo.
Alá - Deus para os daomeanos da nação Jeje.
Alabéê – Tocador de tambores líder no terreiro. Aquele que canta pontos de Candomblé.
Aladori - pano amarrado à cabeça.
Alafange - Objeto semelhante a uma espada.
Alafim - Uma das qualidades de Xangô.
Alagbê - É o Ogan responsável pelos toques rituais, alimentação, conservação e preservação dos instrumentos musicais sagrados Atabaques. Nos ciclos de festas é obrigado a se levantar de madrugada para que faça a alvorada. Se uma autoridade de outro Axé chegar no terreiro, o Alagbê tem de lhe prestar as devidas homenagens.
Alaketo - Nação do povo Iorubá-Nagô.
Alapini - é o Sacerdote Supremo do Culto aos Egungun, o atual Alapini no Brasil é Mestre Didi Axipá, presidente da Sociedade Cultural e Religiosa Ilê Axipá.
Alibã - Polícia.
Alojá - A dança do ritual de Xangô.
Aloyá - Senhora Oyá. O mesmo que Iansã ou filho de Oyá.
Aluá - Bebida feita com farinha de milho ou de arroz, fermentada em água com cascas de frutas, gengibre e um pouco açúcar. É servida nos terreiros de Candomblé, principalmente aos caboclos.
Aluaiê - Nação Jeje – Angola
Alubosa - Cebola
Alufam - O mesmo que olufóm, Senhor da cidade de Ifóm, a que mais cultua Oxalá.
Alujá - Batida de tambor especial para Xangô.
Amalá - é comida ritual do Orixá Xangô. É feito com quiabo cortado, cebola ralada, pó de camarão, sal, azeite de dendê ou azeite doce.
Amobirim - Mulher que não casou , mulher solteira.
Amorim - pano virgem.
Ana – O mesmo que ontem.
Anamburukê - Um dos nomes de Nanã Burukê, a mais velha de todos os Orixás.
Angola - Região do sudoeste da África, de onde vieram negros escravos para o Brasil, trazendo vários dialetos de origem Bantu como Kimbundo, Embundo, Kibuko e Kikongo.
Angorô - Na nação angola, significa qualidade de Oxumarê.
Aôboboi - Saudação do Orixá Oxumarê.
Apaoká - Orixá da jaqueira, por ser muito cultuado nela.
Apará - Uma das qualidades da Orixá Oxum, quando se apresenta carregando uma espada.
Aré - Culto ao orixá Ogum na Nigéria.
Arê - Ruas e Encruzilhadas.
Aress - Um dos 12 ministros de Xangô.
Ariaxé - Banho ritual com folhas sagradas para os iniciados. Ariaxé também é o nome do local onde são feitos estes banhos.
Aridã - Fruto do qual se origina o Obi.
Arrobobô - Uma das saudações do Orixá Oxumarê.
Aruquerê - Objeto de metal usado por Oxóssi.
Anlodo - caminhada ritualística do iniciado.
Assentamento - recipiente onde se assenta a força dinâmica do orixá.
Assogba - Supremo sacerdote do culto de Obaluaiyê. O nome significa "consertador de cabaças", em iorubá.
Atabaque - De origem africana, usado em quase todos rituais afro-brasileiro, típico do Candomblé e da Umbanda e de outros estilos relacionados e influenciados pela tradição africana. De uso tradicional na música ritual e religiosa, empregados para convocar os Orixás. O atabaque maior tem o nome de RUM o segundo tem o nome de RUMPI e o menor tem o nome de LE.
Axé - força invisível, mágica e sagrada.
Babalaô - baba, pai; aô, completo, tudo; "um pai para tudo".
Bori - cerimônia destinada a "reforçar a cabeça" do iniciante.
Brajá - colar de búzios com aparência de escamas de serpente utilizado por Oxumaré.
Búzios - conchas cônicas utilizadas para adivinhação.
Candomblé - casa onde batem os pés." Seita afro-brasileira com centenas de adeptos no Brasil.
Cauris - búzios.
Contra-egum - trança feita de palha-da-costa que, amarrado no braço do iaô, tem a função de afastar os mortos.
Curas - espécie de tatuagens desenhadas na cabeça e em algumas partes do elegum no ritual de iniciação.
Dobale - tipo de reverência do iniciado se o Orixá protetor for do sexo feminino.
Ebó - ritual destinado a afastar os elementos desordeiros indicados pelo desequilíbrio do iniciado.
Efum - espécie de giz branco utilizado no rito de iniciação para marcar o corpo do elegum e também nos assentamentos.
Egum, egungum - Espírito de pessoa morta que retorna à Terra em certos rituais. Segundo a tradição, é uma espécie de orixá individual que todo o ser humano tem; ele deve ser bem tratado pois é um ancestral do iaô. O culto é proibido às mulheres. A Iyagan é a única sacerdotisa que pode participar do culto.
Ejé - sangue derramado na cerimônia de iniciação.
Elegum - eleito, preferido do orixá.
Eni - esteira feita de uma palha trançada, onde os iniciados dormem até o complemento das obrigações.
Epó - azeite-de-dendê.
Erê -espírito de (ou sob a forma de) criança que prepara o iaô para receber seu orixá.
Erukerê - rabo-de-cavalo usado pelos reis, característico de Oxossi.
Feitura de santo - iniciação ou processo em que os duplos sobrenaturais dos elementos psíquicos da pessoa são fixados em um objeto simbólico e sua contraparte é fixada na cabeça do iniciado.
Ibá (Igbá) - bacia utilizada na cerimônia de iniciação do iaô-elegum.
Ibiri - instrumento ritual de Nanã representado por um feixe de palitos de dendezeiro ornado com búzios.
Idés - pulseiras
Ifé - vasto; cidade nigeriana, capital religiosa iorubana.
Igbim - espécie de caramujo.
Iká - tipo de reverência do iniciado do sexo masculino.
Ilá - som que o iniciado emite quando irradiado do orixá para que as pessoas saibam que o iaô está possuído
irradiado.
Ilê - casa.
Irê - incisões feitas na cabeça do iniciado.
Iroko - árvore considerada sagrada pelos iorubanos.
Iruexim - instrumento ritualístico de Oxossi, representado por um rabo-de-cavalo.
Iyó - sal.
laô-elegum - filho-de-santo.
lfá - Orixá da adivinhação e do destino, mensageiro do Deus Criador. Espécie de oráculo que leva seu nome.
lgbo iku - floresta da morte.
lya kekerê - "braço direito" da mãe-de-santo.
Juntó, ajuntó - conjunto de forças dos Orixás do elegum.
Kelê - colar de contas com as cores do orixá.
Laguidibá - colar de Obaluaê feito de anéis de chifre de boi.
Mãe-de-santo - na tradição nigeriana, pessoa apta a desvendar as respostas dos deuses através dos búzios. Também é o nome dado à pessoa que inicia e orienta o iaô.
Mariwo - tipo de fibra de palmeira usada na confecção da roupa de Obaluaê.
Nagôs - termo usado pelos franceses para designar os escravos que falavam o dialeto iorubá.
Obatalá - "Deus do branco" que preside a cerimônia do efum. Criador dos seres humanos. Variante de Oxalá.
Obi - fruto de uma palmeira africana, usado no candomblé na adivinhação ou como oferenda aos Orixás.
Odu - caída dos búzios, resultado da jogada.
Ofá - arco e flecha, instrumento-símbolo de Oxossi e Logum.
Oga - camaleão.
Ogã - padrinho do culto africano ou brasileiro. Pessoa que toca os atabaques sagrados (apenas os homens são ogãs).
Okum - mar.
Olodumaré - um dos nomes do Deus Supremo.
Olofim, Olofim-Odudua - um dos nomes do Deus Supremo.
Olokum - (okum, mar) deusa do Oceano, esposa de Odudua.
Opelê-Ifá - tipo de colar aberto usado para adivinhação.
Orixá de cabeça - o principal orixá da pessoa.
Orukó - cerimônia de proclamação do nome.
Orum - céu.
Orumilá - (Orum, Céu; Alá, branco) Deus do Céu, Deus supremo.
Osum - tipo de tinta derivada do urucum.
Otá - pedra sagrada que contém parte do axé do Orixá.
Oti - pinga, cachaça.
Oxaguiã - forma jovem e guerreira de Oxalá.
Oxalufã - forma velha de Oxalá.
Oxé - machado de duas lâminas de pedra usado por Xangô.
Oxetuá - búzio fechado. O nome deriva do orixá de mesmo nome, filho de Oxum e de Orumilá, uma qualidade de Exu (mensageiro).
Oxum Okê - variante guerreira de Oxum.
Pai-de-santo - ver mãe-de-santo.
Paô - batidas de mãos ritmadas.
Padê - O Padê de Exú é um ritual executado antes de qualquer cerimônia interna ou pública do Candomblé, Exú é sempre o primeiro a ser homenageado.
Paxorô ou opaxorô - espécie de cajado utilizado por Oxalufã.
Peji - altar
Quizila - recusa de uma oferenda por um orixá.
Ronkó - nome do quarto onde o iniciado permanece sem o contato do mundo profano até o término da sua iniciação. No ronkó também estão os (quartos) assentamentos dos orixás.
Sacudimento - ritual de limpeza.
Terreiro - lugar destino ao culto dos Orixás onde os adeptos cultuam seus deuses pessoais através de danças ritualísticas.
Umbanda - religião afro-brasileira onde os seus integrantes cultuam entidades africanas sincretizadas aos santos católicos (chamados de encantados).
Viração - incorporação.
Waje - cerimônia onde a cabeça do elegum é pintada de azul-anil.
Xaxará - espécie de vassoura de Obaluaê feita de folhas de palmeira, decorada com búzios.
Zambi (Nzambi) ou Nzambi Mpungu - O Deus supremo e Criador nos candomblés de Nação Angola, equivalente à Olorun do Candomblé Ketu.
Zelador-de-santo, zeladora-de-santo - ver pai-de-santo, mãe-de-santo (o mesmo que ialorixá).
Dicionário Yorubá – Português - Candomblé / Extraído do livro: Orixás, anjos
Abadá - Veste branca ou de cor de mangas largas, usada pelo Yorubás.
Abadô - Parte da vestimenta da Orixá Oxum.
Abalô - Nome dado a Oxum quando brinca com o leque.
Abará - Bolo feito com massa de feijão-fradinho, cebola, camarão-seco, sal, enrolado com folhas de bananeira e cozido no vapor de água quente.
Abassá - Terreiro de Candomblé que segue os preceitos da nação Angola.
Abatá - Sapato ou qualquer tipo de calçado.
Abê - Tida como irmã gêmea de Badé, vodum feminino cultuado no Maranhão.
Abebê - espelho usado por Oxum e Iemanjá.
Abelê - leque usado por Oxum.
Abiã - Pessoa que está nascendo para o culto.
Abikú - Uma criança que morre logo após o parto para atormentar os pais, nascendo e renascendo indeterminadamente.
Abiodun – Título de um dos Obás de Xangô.
Abô - banho de proteção feito de ervas litúrgicas para o culto, concedido ao iniciado.
Abomi - Um dos nomes atribuídos a Oxum e a Xangô, em cultos ligados a água. Abomi quer dizer ao Orixá: aceite água.
Acarajé - comida ritual da Orixá Oyá-Iansã. Na África é chamado de àkàrà, enquanto je significa comer. No Brasil foram unidas as duas palavras acara-je.
Acaçá - é uma comida ritual do candomblé e da culinária baiana. Feito com milho branco ou milho vermelho. Todos Orixás recebem o Acaçá como oferenda.
Adarrum - Toque do Orixá Ogum.
Adarrun - Toque rápido e contínuo dos atabaques para chamar os Orixás nas cabeças dos filhos de santo; para forçar os deuses a descer.
Adé - Homem com trejeitos femininos, homem afeminado.
Adiê – Galinha preparada para sacrifício aos Orixás.
Adjá - sino de alumínio ou cobre de três bocas.
Ado - é uma Comida ritual feita de milho vermelho torrado e moído em moinho e temperado com azeite de dendê e mel, é oferecido principalmente à Orixá Oxum.
Adobalé - Nome dado ao ato de deitar-se no chão para ser abençoado pelo Orixá.
Adoxu - estado em que o iniciado já pode incorporar o orixá.
Adun - Comida de Oxum feita com milho torrado e moído, com um pouco de azeite de dendê e mel de abelhas.
Adupê - Bode.
Afoman - Um dos nomes do Orixá Omulu, em Candomblés baianos. Deriva de Afomó: contagioso, infeccioso
Afejewe - início da raspagem do iaô.
Afoxé - é um instrumento musical composto de uma cabaça pequena redonda, recoberta com uma rede de bolinhas de plástico parecido com o Xequerê sendo que o afoxé é menor.
Afoxé - é um ritmo do Candomblé.
Afoxé - também chamado de Candomblé de rua - é um cortejo de rua que sai durante o carnaval de Salvador, Bahia.
Agodô - Umas das qualidades de Xangô no Brasil.
Agogô - é um instrumento musical de metal usado no candomblé. O nome vem de akokô, palavra nagô que significa "relógio" ou "tempo", assim como um som extraído de um instrumento metálico. Compõe-se de dois pedaços de ferro, um menor que outro, ou dois cones ocos e sem base, de tamanhos diferentes, de folhas de flandres, ligados entre si pelos vértices.
Águas de Oxalá - Cerimônia de purificação do terreiro. Esta Cerimônia marca o início do ciclo de festas litúrgicas nos Candomblés de origem Yorubá e Jeje no Brasil.
Agué - Nome de um vodum Jeje, que corresponde ao orixá Ossain.
Aguerê - Dança de Iansã.
Agueré – Toque cadenciado com 2 variações: uma para Oyá, outro para Oxóssi. É conhecido como “quebra-pratos”.
Aguidavi - são varetas utilizadas para a percussão dos atabaques no candomblé. São confeccionadas com pequenos galhos das árvores sagradas do candomblé. Seu uso é restrito aos rituais.
Aiê - A terra, o solo, sob o domínio de Obaluaiê.
Airá - Xangô velho – Uma das qualidades de Xangô.
Aisum - Ritual a que o iaô se submete na véspera da cerimônia de iniciação que consiste em jejuar e passar a noite em claro.
Aiuká - Fundo do mar, para o povo Banto.
Ajapá - Cágado, tartaruga. O animal sagrado de Xangô.
Ajé - Feiticeira
Akã - Faixa usada para amarrar no peito dos médiuns incorporados.
Akepalô - Sacerdote.
Akessan - Um dos nomes do Orixá Exú.
Akikó - Galo
Akirijgegbó – Freqüentador do Candomblé.
Akokem - Galinha D’angola.
Akukó - O mesmo que Akikó - Galo.
Alá - Deus para os daomeanos da nação Jeje.
Alabéê – Tocador de tambores líder no terreiro. Aquele que canta pontos de Candomblé.
Aladori - pano amarrado à cabeça.
Alafange - Objeto semelhante a uma espada.
Alafim - Uma das qualidades de Xangô.
Alagbê - É o Ogan responsável pelos toques rituais, alimentação, conservação e preservação dos instrumentos musicais sagrados Atabaques. Nos ciclos de festas é obrigado a se levantar de madrugada para que faça a alvorada. Se uma autoridade de outro Axé chegar no terreiro, o Alagbê tem de lhe prestar as devidas homenagens.
Alaketo - Nação do povo Iorubá-Nagô.
Alapini - é o Sacerdote Supremo do Culto aos Egungun, o atual Alapini no Brasil é Mestre Didi Axipá, presidente da Sociedade Cultural e Religiosa Ilê Axipá.
Alibã - Polícia.
Alojá - A dança do ritual de Xangô.
Aloyá - Senhora Oyá. O mesmo que Iansã ou filho de Oyá.
Aluá - Bebida feita com farinha de milho ou de arroz, fermentada em água com cascas de frutas, gengibre e um pouco açúcar. É servida nos terreiros de Candomblé, principalmente aos caboclos.
Aluaiê - Nação Jeje – Angola
Alubosa - Cebola
Alufam - O mesmo que olufóm, Senhor da cidade de Ifóm, a que mais cultua Oxalá.
Alujá - Batida de tambor especial para Xangô.
Amalá - é comida ritual do Orixá Xangô. É feito com quiabo cortado, cebola ralada, pó de camarão, sal, azeite de dendê ou azeite doce.
Amobirim - Mulher que não casou , mulher solteira.
Amorim - pano virgem.
Ana – O mesmo que ontem.
Anamburukê - Um dos nomes de Nanã Burukê, a mais velha de todos os Orixás.
Angola - Região do sudoeste da África, de onde vieram negros escravos para o Brasil, trazendo vários dialetos de origem Bantu como Kimbundo, Embundo, Kibuko e Kikongo.
Angorô - Na nação angola, significa qualidade de Oxumarê.
Aôboboi - Saudação do Orixá Oxumarê.
Apaoká - Orixá da jaqueira, por ser muito cultuado nela.
Apará - Uma das qualidades da Orixá Oxum, quando se apresenta carregando uma espada.
Aré - Culto ao orixá Ogum na Nigéria.
Arê - Ruas e Encruzilhadas.
Aress - Um dos 12 ministros de Xangô.
Ariaxé - Banho ritual com folhas sagradas para os iniciados. Ariaxé também é o nome do local onde são feitos estes banhos.
Aridã - Fruto do qual se origina o Obi.
Arrobobô - Uma das saudações do Orixá Oxumarê.
Aruquerê - Objeto de metal usado por Oxóssi.
Anlodo - caminhada ritualística do iniciado.
Assentamento - recipiente onde se assenta a força dinâmica do orixá.
Assogba - Supremo sacerdote do culto de Obaluaiyê. O nome significa "consertador de cabaças", em iorubá.
Atabaque - De origem africana, usado em quase todos rituais afro-brasileiro, típico do Candomblé e da Umbanda e de outros estilos relacionados e influenciados pela tradição africana. De uso tradicional na música ritual e religiosa, empregados para convocar os Orixás. O atabaque maior tem o nome de RUM o segundo tem o nome de RUMPI e o menor tem o nome de LE.
Axé - força invisível, mágica e sagrada.
Babalaô - baba, pai; aô, completo, tudo; "um pai para tudo".
Bori - cerimônia destinada a "reforçar a cabeça" do iniciante.
Brajá - colar de búzios com aparência de escamas de serpente utilizado por Oxumaré.
Búzios - conchas cônicas utilizadas para adivinhação.
Candomblé - casa onde batem os pés." Seita afro-brasileira com centenas de adeptos no Brasil.
Cauris - búzios.
Contra-egum - trança feita de palha-da-costa que, amarrado no braço do iaô, tem a função de afastar os mortos.
Curas - espécie de tatuagens desenhadas na cabeça e em algumas partes do elegum no ritual de iniciação.
Dobale - tipo de reverência do iniciado se o Orixá protetor for do sexo feminino.
Ebó - ritual destinado a afastar os elementos desordeiros indicados pelo desequilíbrio do iniciado.
Efum - espécie de giz branco utilizado no rito de iniciação para marcar o corpo do elegum e também nos assentamentos.
Egum, egungum - Espírito de pessoa morta que retorna à Terra em certos rituais. Segundo a tradição, é uma espécie de orixá individual que todo o ser humano tem; ele deve ser bem tratado pois é um ancestral do iaô. O culto é proibido às mulheres. A Iyagan é a única sacerdotisa que pode participar do culto.
Ejé - sangue derramado na cerimônia de iniciação.
Elegum - eleito, preferido do orixá.
Eni - esteira feita de uma palha trançada, onde os iniciados dormem até o complemento das obrigações.
Epó - azeite-de-dendê.
Erê -espírito de (ou sob a forma de) criança que prepara o iaô para receber seu orixá.
Erukerê - rabo-de-cavalo usado pelos reis, característico de Oxossi.
Feitura de santo - iniciação ou processo em que os duplos sobrenaturais dos elementos psíquicos da pessoa são fixados em um objeto simbólico e sua contraparte é fixada na cabeça do iniciado.
Ibá (Igbá) - bacia utilizada na cerimônia de iniciação do iaô-elegum.
Ibiri - instrumento ritual de Nanã representado por um feixe de palitos de dendezeiro ornado com búzios.
Idés - pulseiras
Ifé - vasto; cidade nigeriana, capital religiosa iorubana.
Igbim - espécie de caramujo.
Iká - tipo de reverência do iniciado do sexo masculino.
Ilá - som que o iniciado emite quando irradiado do orixá para que as pessoas saibam que o iaô está possuído
irradiado.
Ilê - casa.
Irê - incisões feitas na cabeça do iniciado.
Iroko - árvore considerada sagrada pelos iorubanos.
Iruexim - instrumento ritualístico de Oxossi, representado por um rabo-de-cavalo.
Iyó - sal.
laô-elegum - filho-de-santo.
lfá - Orixá da adivinhação e do destino, mensageiro do Deus Criador. Espécie de oráculo que leva seu nome.
lgbo iku - floresta da morte.
lya kekerê - "braço direito" da mãe-de-santo.
Juntó, ajuntó - conjunto de forças dos Orixás do elegum.
Kelê - colar de contas com as cores do orixá.
Laguidibá - colar de Obaluaê feito de anéis de chifre de boi.
Mãe-de-santo - na tradição nigeriana, pessoa apta a desvendar as respostas dos deuses através dos búzios. Também é o nome dado à pessoa que inicia e orienta o iaô.
Mariwo - tipo de fibra de palmeira usada na confecção da roupa de Obaluaê.
Nagôs - termo usado pelos franceses para designar os escravos que falavam o dialeto iorubá.
Obatalá - "Deus do branco" que preside a cerimônia do efum. Criador dos seres humanos. Variante de Oxalá.
Obi - fruto de uma palmeira africana, usado no candomblé na adivinhação ou como oferenda aos Orixás.
Odu - caída dos búzios, resultado da jogada.
Ofá - arco e flecha, instrumento-símbolo de Oxossi e Logum.
Oga - camaleão.
Ogã - padrinho do culto africano ou brasileiro. Pessoa que toca os atabaques sagrados (apenas os homens são ogãs).
Okum - mar.
Olodumaré - um dos nomes do Deus Supremo.
Olofim, Olofim-Odudua - um dos nomes do Deus Supremo.
Olokum - (okum, mar) deusa do Oceano, esposa de Odudua.
Opelê-Ifá - tipo de colar aberto usado para adivinhação.
Orixá de cabeça - o principal orixá da pessoa.
Orukó - cerimônia de proclamação do nome.
Orum - céu.
Orumilá - (Orum, Céu; Alá, branco) Deus do Céu, Deus supremo.
Osum - tipo de tinta derivada do urucum.
Otá - pedra sagrada que contém parte do axé do Orixá.
Oti - pinga, cachaça.
Oxaguiã - forma jovem e guerreira de Oxalá.
Oxalufã - forma velha de Oxalá.
Oxé - machado de duas lâminas de pedra usado por Xangô.
Oxetuá - búzio fechado. O nome deriva do orixá de mesmo nome, filho de Oxum e de Orumilá, uma qualidade de Exu (mensageiro).
Oxum Okê - variante guerreira de Oxum.
Pai-de-santo - ver mãe-de-santo.
Paô - batidas de mãos ritmadas.
Padê - O Padê de Exú é um ritual executado antes de qualquer cerimônia interna ou pública do Candomblé, Exú é sempre o primeiro a ser homenageado.
Paxorô ou opaxorô - espécie de cajado utilizado por Oxalufã.
Peji - altar
Quizila - recusa de uma oferenda por um orixá.
Ronkó - nome do quarto onde o iniciado permanece sem o contato do mundo profano até o término da sua iniciação. No ronkó também estão os (quartos) assentamentos dos orixás.
Sacudimento - ritual de limpeza.
Terreiro - lugar destino ao culto dos Orixás onde os adeptos cultuam seus deuses pessoais através de danças ritualísticas.
Umbanda - religião afro-brasileira onde os seus integrantes cultuam entidades africanas sincretizadas aos santos católicos (chamados de encantados).
Viração - incorporação.
Waje - cerimônia onde a cabeça do elegum é pintada de azul-anil.
Xaxará - espécie de vassoura de Obaluaê feita de folhas de palmeira, decorada com búzios.
Zambi (Nzambi) ou Nzambi Mpungu - O Deus supremo e Criador nos candomblés de Nação Angola, equivalente à Olorun do Candomblé Ketu.
Zelador-de-santo, zeladora-de-santo - ver pai-de-santo, mãe-de-santo (o mesmo que ialorixá).
Dicionário Yorubá – Português - Candomblé / Extraído do livro: Orixás, anjos
quinta-feira, 15 de abril de 2010
falando um pouco sobre o mestre caiçara

Nome: Antônio Conceição Conceição Moraes
Pais:Brasil
Cidade:Salvador bahia
Nacimento:1923
Morte:26/08/1997
Origem:Mestre aberrê
Antônio Conceição Moraes, conhecido na capoeiragem como Mestre Caiçara da Bahia, Cantador de primeira qualidade, contador de muitos casos e estórias da Capoeira, tem sempre uma boa reza para oferecer aos seus camaradas e por certo, aos não camaradas também.
Figura muito conhecida das Festas de Largo de Salvador, Mestre Caiçara sempre estava presente em qualquer festejo popular, portanto em sua camisa as cores vermelho e verde, promovendo sempre a sua Academia Angola São Jorge dos irmãos Unidos do Mestre Caiçara, cujo o nome também é o título de seu primeiro disco fonográfico gravado pela AMC, São Paulo, e encontrado ainda nas lojas de disco.
Defensor radical das tradições africanas é sempre bom receber em Nagâ, Ketu, Gêge e Angola, suas bençãos e ouvir sua opinião sobre os grandes Capoeiras do passado e suas considerações sobre a Capoeira de hoje. Todas as tardes ele se encontrava no terreiro de Jesus confabulando, vendendo seu peixe e gingando, mas no dia 28 de agosto de 1997, ele nos deixou com sua arte e magia.
Figura muito conhecida das Festas de Largo de Salvador, Mestre Caiçara sempre estava presente em qualquer festejo popular, portanto em sua camisa as cores vermelho e verde, promovendo sempre a sua Academia Angola São Jorge dos irmãos Unidos do Mestre Caiçara, cujo o nome também é o título de seu primeiro disco fonográfico gravado pela AMC, São Paulo, e encontrado ainda nas lojas de disco.
Defensor radical das tradições africanas é sempre bom receber em Nagâ, Ketu, Gêge e Angola, suas bençãos e ouvir sua opinião sobre os grandes Capoeiras do passado e suas considerações sobre a Capoeira de hoje. Todas as tardes ele se encontrava no terreiro de Jesus confabulando, vendendo seu peixe e gingando, mas no dia 28 de agosto de 1997, ele nos deixou com sua arte e magia.
quinta-feira, 8 de abril de 2010
terça-feira, 6 de abril de 2010
sexta-feira, 2 de abril de 2010
quinta-feira, 1 de abril de 2010
Manoel dos Reis Machado


Manuel dos Reis Machado (Mestre Bimba), nascido no dia 23 de novembro de 1900 no Engenho Velho de Brotas em Salvador-Bahia-Brasil. Filho de Luis Cândido Machado, famoso campeão de Batuque, e de dona Maria Martinha do Bonfim. Seu apelido surgiu através de uma aposta feita pela sua mãe com a parteira, pois dona Maria achava que seria uma menina, enquanto a parteira dizia que seria um menino, e quando confirmou um menino, a parteira assim o batizou, pois Bimba, era o nome dado ao órgão sexual masculino na Bahia.
Aos 12 anos de idade, acontece o seu primeiro contato com a Capoeira na Estrada das Boiadas, hoje bairro da Liberdade em Salvador. Seu mestre foi o africano Bentinho, que na ocasião era o capitão da compania da navegação baiana, com quem treinou por 4 anos a capoeira primitiva, e ensinou a mesma por mais 10 anos. Aos 18 anos de idade, Mestre Bimba começou a ensinar a Capoeira que havia aprendido, que hoje chamamos de Capoeira Angola, pois a denominação Capoeira Angola vem logo apos a criação da Capoeira do Mestre Bimba, a famosa e festejada Capoeira Regional. Mestre Bimba percebeu que a Capoeira estava se descaracterizando, e perdendo seus aspectos de luta. Pois para o Mestre Bimba a capoeira deveria ser vista e entendida dentro do contexto de origem! O Mestre também se preocupava muito com a imagem que a Capoeira passava para a sociedade, pois o capoeirista sempre foi vítima de preconceito e muita discriminação, e vistos como vandalos, marginais, ladrões, vagabundos, etc… Basiado nesta realidade social, em 1928, Mestre Bimba criou uma nova modalidade que ele denominou de Luta Regional Baiana, pois não podia dar o nome de Capoeira, por que naquela época a prática da capoeira ainda era proibida. Mestre Bimba desenvolveu o seu propio método de ensino, do qual mixturou o Batuque com a capoeira primitiva preservando os seus rituais e fundamentos, proporcionando a evolução e a modernização da Capoeira, e dessa forma proporcionou a visibilidade da capoeira, chegando a todas as camadas da sociedade. E assim levou a Capoeira para um lugar de respeito e valor na sociedade. Para Mestre Bimba o capoeirista deveria ser um homem de respeito e moral, pois se os alunos entendessem esse conceito sobre postura e caráter, poderiam levar a capoeira para uma posição de extrema valorização social. Em 1936 Mestre Bimba cria a primeira academia de Capoeira da historia, CCFR, Centro de Cultura Física Regional, viabilizando os seus ensinamentos e formando não só lutadores, mas principalmente pessoas-de-bem (cidadões). E por conta dessas modificações, em 1953 Mestre Bimba foi convidado para fazer uma apresentação para o então Presidente da República GetulhoVargas no Palácio da Aclamação no estado da Bahia, e momentos depois da exibição o Presidente declarava que a capoeira sairia do códico penal, e passaria a ser reconhecida como a única Arte Marcial originalmente Brasileira, e que poderia ser uma grande contribuição para a Educação Física.
Mestre Bimba era Baiano de coração e amava seu estado, mas não era feliz com o governo Baiano, pois nunca se sentiu suficientemente valorizado pelas autoridades da Bahia. Com esse sentimento não foi difícil para Mestre Bimba aceitar um convite feito pelo seu aluno Osvaldo de Sousa, em 1973, para morar em Goiânia, capital do estado de Goias. Pois em Goiânia Mestre Bimba achava que poderia ser valorizado como realmente merecia. Em 1974, morre Manuel dos Reis Machado o grande Mestre Bimba, logo após um show Mestre Bimba começa a passar mal e é levado para o hospital de Clínicas de Goiânia, onde morreu de derrame cerebrau aos 74 anos de idade. Deixando o mundo capoeiristico com muitas saudades. E devido a isso, todas as academias da Bahia se fecharam por 7 dias em homenagem ao grande Mestre.
Muito axe ao grande Mestre Bimba,um homem que nasceu para mudar ahistoria, e que merece o nosso respeitoe admiração, e jamais deve ser esquecido.
Eternidade ao Mestre Bimba.
Aos 12 anos de idade, acontece o seu primeiro contato com a Capoeira na Estrada das Boiadas, hoje bairro da Liberdade em Salvador. Seu mestre foi o africano Bentinho, que na ocasião era o capitão da compania da navegação baiana, com quem treinou por 4 anos a capoeira primitiva, e ensinou a mesma por mais 10 anos. Aos 18 anos de idade, Mestre Bimba começou a ensinar a Capoeira que havia aprendido, que hoje chamamos de Capoeira Angola, pois a denominação Capoeira Angola vem logo apos a criação da Capoeira do Mestre Bimba, a famosa e festejada Capoeira Regional. Mestre Bimba percebeu que a Capoeira estava se descaracterizando, e perdendo seus aspectos de luta. Pois para o Mestre Bimba a capoeira deveria ser vista e entendida dentro do contexto de origem! O Mestre também se preocupava muito com a imagem que a Capoeira passava para a sociedade, pois o capoeirista sempre foi vítima de preconceito e muita discriminação, e vistos como vandalos, marginais, ladrões, vagabundos, etc… Basiado nesta realidade social, em 1928, Mestre Bimba criou uma nova modalidade que ele denominou de Luta Regional Baiana, pois não podia dar o nome de Capoeira, por que naquela época a prática da capoeira ainda era proibida. Mestre Bimba desenvolveu o seu propio método de ensino, do qual mixturou o Batuque com a capoeira primitiva preservando os seus rituais e fundamentos, proporcionando a evolução e a modernização da Capoeira, e dessa forma proporcionou a visibilidade da capoeira, chegando a todas as camadas da sociedade. E assim levou a Capoeira para um lugar de respeito e valor na sociedade. Para Mestre Bimba o capoeirista deveria ser um homem de respeito e moral, pois se os alunos entendessem esse conceito sobre postura e caráter, poderiam levar a capoeira para uma posição de extrema valorização social. Em 1936 Mestre Bimba cria a primeira academia de Capoeira da historia, CCFR, Centro de Cultura Física Regional, viabilizando os seus ensinamentos e formando não só lutadores, mas principalmente pessoas-de-bem (cidadões). E por conta dessas modificações, em 1953 Mestre Bimba foi convidado para fazer uma apresentação para o então Presidente da República GetulhoVargas no Palácio da Aclamação no estado da Bahia, e momentos depois da exibição o Presidente declarava que a capoeira sairia do códico penal, e passaria a ser reconhecida como a única Arte Marcial originalmente Brasileira, e que poderia ser uma grande contribuição para a Educação Física.
Mestre Bimba era Baiano de coração e amava seu estado, mas não era feliz com o governo Baiano, pois nunca se sentiu suficientemente valorizado pelas autoridades da Bahia. Com esse sentimento não foi difícil para Mestre Bimba aceitar um convite feito pelo seu aluno Osvaldo de Sousa, em 1973, para morar em Goiânia, capital do estado de Goias. Pois em Goiânia Mestre Bimba achava que poderia ser valorizado como realmente merecia. Em 1974, morre Manuel dos Reis Machado o grande Mestre Bimba, logo após um show Mestre Bimba começa a passar mal e é levado para o hospital de Clínicas de Goiânia, onde morreu de derrame cerebrau aos 74 anos de idade. Deixando o mundo capoeiristico com muitas saudades. E devido a isso, todas as academias da Bahia se fecharam por 7 dias em homenagem ao grande Mestre.
Muito axe ao grande Mestre Bimba,um homem que nasceu para mudar ahistoria, e que merece o nosso respeitoe admiração, e jamais deve ser esquecido.
Eternidade ao Mestre Bimba.
Regulamento da Academia de Mestre Bimba
1. Deixe de fumar. É proibido fumar durante os treinos.
2. Deixe de beber. O uso do álcool prejudica o metabolismo muscular.
3. Evite demonstrar a seus amigos de fora da roda de capoeira os seus progressos. Lembre-se de que a surpresa é a melhor aliada numa luta.
4. Evite conversa durante o treino. Você esta pagando o tempo que passa na academia e, observando os outros lutadores, aprenderá mais.
5. Procure gingar sempre.
6. Pratique diariamente os exercícios fundamentais.
7. Não tenha medo de se aproximar do seu oponente. Quanto mais próximo se mantiver, melhor aprenderá.
8. Conserve o corpo relaxado.
9. É melhor apanhar na roda que na rua.
A vingança do berimbau por :Miguel Lucena
ISuperado pelo tempo,Ensinando muito mal,Fabricando mil
diplomasPara entupir hospital,O doutor da faculdadeBotou, com toda maldade,A
culpa no berimbau.II Disse o doutor NatalinoQue o
baiano é um mocó,Sem coragem e inteligência,Preguiçoso de dar dó,Só liga pra
carnavalE só toca berimbauPorque tem uma corda só.III O sujeito
ignoranteNão conhece o berimbau,Que atravessou o mundoCom toda a força
ancestral.Na fronteira da emoção,Traz da África a percussãoDa diáspora cultural.IV Nem Baden Powel resistiuÀ percussão milenar,Uma corda a encantar seisNa
tristeza camaráDe Salvador da Bahia.Quem toca e canta poesiaNa dança sabe lutar.V O doutor, se estudou,Na certa não aprendeu nada:Diz que o som do OlodumNão
passa de uma zoadaE a cultura baianaÉ uma penca de bananas,Primitiva e atrasada.
VI Jimmy Cliff, Michael Jackson,Paul Simon e o escambauSe renderam ao
OlodumCom seu toque genial,Que nasceu no PelourinhoE hoje abre caminhoNo cenário
mundial.VII O baiano é primitivo?Veja só o resultado:Ruy foi o Águia de
Haia;Castro Alves, verso-aladoDe poeta condoreiro,E gente do mundo inteiroSe
curvou a Jorge Amado.VIII Bethanea, Caetano e Gil,Armandinho, Dodô e
Osmar,Gal Costa, Morais Moreira,Batatinha a encantarCaimmy, João, Bossa
Nova,Novos Baianos são provaDa grandeza do lugar.
IX Glauber, no Cinema
Novo;Gregório, velha poesia;Gordurinha, no rojão;Milton, na Geografia;Anísio, na
Educação;Dias Gomes, na encenação;João Ubaldo e Adonias.X Menestrel da
cantoriaTemos o mestre Elomar,Xangai, Wilson Aragão,Bule-Bule a
improvisar,Roberto Mendes violaA chula – samba de Angola,Nosso samba de
além-mar.XI Se eu fosse citar todosQue merecem citação,Faria um livro de
nomesTão grande é a relação.Desculpe, Afrânio Peixoto,Esse doutor é um
rotoProcurando promoção!XII Com vergonha do que fez:Insultar toda a Nação,O
tal doutor NatalinoPediu exoneraçãoE não encontra ninguém,Nem um nazista do
além,Para tomar a lição.XIII O baiano é pirracento,Mas paga com bem o
.
mal:Dá uma chance a NatalinoLá no Mercado CentralDe ganhar alguns
trocadosSegurando o pau dobradoDa corda do berimbau
A HISTÓRIA DO BERIMBAU:

O "BERIMBAU" É UM INSTRUMENTO DE PERCUSSÃO DE ORIGEM AFRICANA, É UM INSTRUMENTO USADO TRADICIONALMENTE NA CAPOEIRA PARA MARCAR O RITMO DA LUTA, AQUI NO BRASIL ELE TAMBÉM É CONHECIDO POR VARIOS OUTROS NOMES COMO: RUCUNGO, URUCURGO, ORUCUNGO, ORICUNGO, URICUNGO, RUCUNGO, RICUNGO, BERIMBAU DE BARRIGA, GOBO, MARIMBAU, BUCUMBUMBA, BUCUMBUNGA, GUNGA, MACUNGO, MATUNGO, MUTUNGO, ARICONGO, ARCO MUSICAL E RUCUMBO. NO SUL DE MOÇAMBIQUE, ESTE INSTRUMENTO TRADICIONAL TEM O NOME DE XITENDE. EM ANGOLA CHAMADO HUNGU OU M'BOLUMBUMBA. O BERIMBAU ERA USADO ANTIGAMENTE POR VENDEDORES AMBULANTES PARA ATRAIR FREGUESES, NO INICIO A CAPOEIRA ERA ACOMPANHADA SOMENTE POR PALMAS E TOQUES DE TAMBORES, POSTERIORMENTE FOI INTRODUZIDO O BERIMBAU, SÓ SE LIGOU À CAPOEIRA NO SÉCULO XX. "INTRODUZIDO PELOS ANGOLEIROS, O BERIMBAU SE TORNOU A GRANDE ESTRELA DA RODA DE CAPOEIRA. O BERIMBAU É CONSTITUÍDO DE UM ARCO FEITO DE UMA VARA DE MADEIRA E UM FIO DE AÇO (ARAME) PRESO NAS EXTREMIDADES DA VARA. EM UMA DAS EXTREMIDADES DO ARCO É FIXADA UMA CABAÇA, QUE FUNCIONA COM CAIXA DE RESSONÂNCIA. O TOCADOR DE BERIMBAU UTILIZA UMA PEDRA OU MOEDA (DOBRÃO), A VARETA E O CAXIXI PARA PRODUZIR OS SONS DO BERIMBAU.
Origens
Estima-se que o arco musical tenha surgido por volta de 1500 A.C., e instrumentos derivados do arco foram encontrados nas mais diversas regiões do mundo, Novo México, Patagonia, África e estiveram presentes nas mais variadas civilizações, entre elas a egípcia, feníncia, hindu, persa, assíria. Porém há registros do berimbau da forma que conhecemos na África. De lá ele foi trazido ao Brasil pelos escravos africanos.
quarta-feira, 31 de março de 2010
terça-feira, 30 de março de 2010
Assinar:
Postagens (Atom)